sábado, 16 de julho de 2011

Fim da #SemanaHarryPotter

Chega ao fim o projeto #SemanaHarryPotter. Depois de muito trabalho árduo, muitas horas na cozinha e pesquisando fora dela nos livros da série, na internet, perguntando, em meus livros de receita... Posso dizer que foi uma semana deliciosa!

Assim como há 4 anos, agora eu sinto que finalmente essa estória teve fim. Em 20 de julho de 2007 eu estava ansioso, na expectativa do lançamento do último volume da série. Eram férias escolares e eu passei a tarde toda no shopping esperando a meia noite londrina para poder abrir as caixas. Sentia que era o fim, mas não como agora.

Agora, além da estória chegar ao final, nos cinemas. Minha vida com Harry Potter também vai ficar para trás, como uma lembrança. Evidente que ainda terei os livros para reler quando quiser, os DVDs para assistir mais incontáveis vezes, há também a expectativa pela novidade pottermore.com, enfim, mas para mim, sinto que está passando.

Eu havia até me esquecido desse mundo mágico com os anos que se seguiram ao final da série de livros. Ia sim ao cinema quando havia lançamento, me divertia, ria, ficava bravo com as mudanças, mas eu já estava me desligando. Havia inclusive esquecido que o filme que estreou na última sexta feira era o último.

Por isso que resolvi criar esse projeto. #SemanaHarryPotter foi meu jeito de me despedir da saga que cresceu comigo. Do pequeno menino que sobreviveu, à batalha em Hogwarts ou até os 19 anos depois. Eu assisti durante essa semana, quase um filme por dia. Errei na matemática, contei errado, mas eu fiz. Lembrei da infância e vi como foi boa, da adolescência e da magia que vou tentar cultivar em mim.

Muitos julgam a qualidade técnica da obra, a sagacidade da autora ou sei-la-tantos-o-quês que os críticos derrubam sobre a série. Não me importo, eu me emocionei e realmente me envolvi com a saga. Não é para isso que servem os livros de literatura? Entreter, emocionar e por que não, educar?

Não sou como muitas crianças, sempre curti um livro, mas digo que foi Harry Potter que me apresentou aos livros sem desenhos nem versos rimados da Ruth Rocha. Foi ele também que me testou quando li pela primeira vez um livro estrangeiro em seu idioma original.

Termino meu texto como J.K. Rowling inicia seu último “The dedication of this book [is] ... to you, if you have stuck with Harry until the very end.” Eu estive com Harry até o fim.

Malfeito, feito.

Relíquias da Morte

A última parte da estória foi dividida nos cinemas em duas. Mas como estou seguindo a sequência dos livros, esta é a ultima receita a ser postada.

Ainda no começo do último episódio, Harry, Ron e Hermione têm que abandonar suas famílias para a própria segurança. Voldemort tomou o ministério e o primeiro ministro está morto. Eles seguem perdidos pela Londres trouxa para tentar fugir dos Comensais que podem estar em qualquer lugar.

E é assim que a narração segue, eles sempre fugindo dos vilões, até quando vão para Hogwarts que presenciará a Última Batalha. Harry e Voldemort se enfrentam friamente e como diz a profecia: “...for neither can live while the other survives ....

Mas um dos refúgios que Harry, Ron e Hermione encontram nessa jornada é ainda o largo Grimmauld, 12. A mansão dos Black. Lá, são servidos por Monstro. O elfo da família Black que deve atender aos comandos de Harry, afilhado e sendo assim único herdeiro. Antes de irem a uma busca no Ministério da Magia, o elfo promete a Harry que vai preparar uma refeição para quando eles voltassem. Decide por preparar uma pasty (espécie de pastelão de forno, recheado com carne).

Infelizmente, por alguns problemas eles não conseguem mais voltar à Grimmald, deixando o elfo sozinho esperando. Por isso que eu decidi que a receita desse livro é essa. O elfo maldoso aprendeu a respeitar os bruxos e torna-se amigo deles, mas infelizmente não pode servir o que havia preparado. Uma frustração, se você quer saber para quem cozinha que é não servir o que você preparou com tanto empenho.

Massa básica de Pasty

Ingredientes
500g de farinha;
150g de margarina;
200ml de água;
sal q/n;
gema para pincelar q/n.

Modo de Preparo

Misture todos os ingredientes para que forme uma massa homogênea e que não grude nas mãos. Deixe descansar por 30 min. Após o descanso estique até que tenha a espessura de 3mm e corte em círculos do tamanho que você achar melhor. Recheie com o que preferir.












Ps.: O original leva carne, batatas e cenoura, mas fica igualmente gostoso com uma carne moída refogada, ou até mesmo queijo.

Enigma do Príncipe

O sexto capítulo dessa jornada é tido como o anticlímax da estória. O começo das explicações e referências ao que está por vir na última edição de Harry Potter! O livro começa com uma reunião entre o primeiro ministro bruxo, e o primeiro ministro da Grã-Bretanha. Ambos apresentam suas preocupações e confirmam finalmente ao mundo bruxo que Voldemort está de volta.

O clima de tensão segue. Enquanto os trouxas acreditam que tempestades e quedas de pontes são inexplicáveis acidentes. Famílias bruxas começam a desaparecer sem deixar qualquer vestígio. Tudo está como antes, há 15 anos. É nessa parte que somos apresentados a um novo importante personagem que irá nos acompanhar decididamente até o final de toda a saga. O glutão e amável professor de poções, Slughorn.

Slugue deu aula aos mais brilhantes bruxos, dentre eles, Tom Riddle, o Lorde das Trevas. Slughorn percebia a genialidade de Tom, e assim como com outros brilhantes alunos, desenvolve uma relação muito próxima, entretanto o professor é surpreendido pelo estudante quando ao fim de uma aula, este pergunta ao mestre de poções sobre Horcruxes, itens de magia negra que guardam parte de sua alma, tornando-o indestrutível.

Dumbledore descobre então que Voldemort escondeu Horcruxes pelo mundo bruxo, para que pudesse garantir sua segurança vital. A caça as Horcruxes começa. Segredos são revelados, um enigma é apresentado, mas nada muito definitivo, é uma tomada de fôlego para a última parte, entretanto, há um final surpreendente que diz respeito ao futuro da série.

Esse livro aborda muito a relação entre Dumbledore e seu protegido, Harry, e em homenagem a esse grande bruxo que a receita de hoje e um dos seus favoritos: Sorbet de Limão!

Sorbet de Limão

Ingredientes
200g de açúcar;
200ml de água;
Suco de 2 limões;
Raspas de limão q/n.

Modo de Preparo

Ferva o açúcar e a água, e após isso, abaixe o fogo, deixando cozer por 3 minutos. Reserve por uns 5 minutos para que esfrie um pouco, só aí acrescente os limões e as raspas. Espalhe numa travessa e ponha no congelador. A cada ½ hora volte à tigela e mexa a mistura. Aproximadamente após 2h o sorbet estará pronto.

Ps.: Caso a mistura insista em não congelar, acrescente um pouco mais de água.

Ordem da Fênix

A Ordem da Fênix é o quinto volume da série. Depois de presenciarmos o renascimento d'Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, começamos a ver desmoronar o mundo bruxo.

Uma onda de desconfiança cai sobre Harry e Dumbledore, e estes são questionados sobre os acontecimentos recentes. Mentiras confundem a cabeça de uma população ingênua que não sabe se devem acreditar no Menino que Sobreviveu ou em seu no Ministério da Magia.

A estória leva o nome de uma sociedade secreta que durante os tempos difíceis se opôs ao regime de Voldemort e de seus Comensais da Morte. A Ordem da Fênix funcionava como uma força extra-governamental que lutava para defender tanto bruxos como trouxas dos males que os perseguidores poderiam oferecer.

Muitas baixas são contadas desde essa época na Ordem, dentre elas, os pais de Harry. Ninguém estava seguro, e agora tudo volta a ser como era. O medo, as sombras a tempestade. Eles precisam de um novo abrigo. Um local em que, em segurança, a Ordem pudesse se levantar e se unir para a luta contra o Lorde das Trevas.

Em Grimmauld Place, número 12, eles encontram a habitação segura. A antiga mansão dos Black agora serviria como sede da Ordem e é para lá que Harry é levado após o incidente com dementadores, criaturas das trevas que se alimenta das angústias e da desesperança das pessoas. Como um refúgio deve ser, a mansão tem sempre lenha no fogo e alguma comida saborosa da Sra. Weasley assando. Decidi então, para a receita de hoje que deveria passar o carinho e conforto que Molly fornece a todos, um belo caldeirão de ensopado que dá para alimentar um exército!

Ensopado da Sra. Weasley

Tomei a liberdade de nessa receita realmente criar.

Pus para cozer: umas batatas, cenouras, coloquei pedaços generosos de carne, ervilhas, repolho, tomate e temperos a meu gosto. A senhora Weasley cozinha para um batalhão de filhos todos os dias, comida de mãe mesmo. Essa é a base da minha receita. Não há medidas exatas nem sequências, só uma panela ao fogo .

terça-feira, 12 de julho de 2011

Cálice de Fogo


Já chegamos à metade da #SemanaHarryPotter! Incrível como passou rápido e a cada dia mais estamos próximos da grande estréia! A receita de hoje é inspirada no quarto livro da série. Nesse, Harry é misteriosamente escolhido para participar do Torneio Tribruxo: Alunos das três das maiores escolas de magia da Europa se reúnem para disputar o prêmio de melhor bruxo numa terrível disputa.

Marcando ainda as transformações na estória, neste livro presenciamos o ressurgimento do grande vilão, aquele-que-não-deve-ser-nomeado. Harry é forçado a lutar contra Voldemort, num momento em que suas varinhas (irmãs) se conectam e formam o Priori Incantatem. Harry vê então, ecos dos que morreram pelas mãos do oponente, dentre eles, seus pais.

É meu livro favorito. Com mais ação, mais magia, criaturas mágicas e desafios, infelizmente no cinema ficou entre os mais chatinhos da série, entretanto é do livro que eu tirei a receita. Como boa anfitriã, a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts sempre se preocupa em satisfazer os convidados das terras longínquas. É por isso que em um dos jantares, os elfos domésticos decidem-se por preparar uma iguaria do leste europeu, o goulash para os visitantes de Durmstrang.

Em respeito a esse intercâmbio cultural que Hogwarts oferece a seus estudantes, a receita é esse delicioso e quente ensopado húngaro.

Goulash
para duas pessoas

Ingredientes
300g de alcatra cortada em cubos;
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de farinha de trigo
1 caixinha de molho de tomate;
água q/n;
sal q/n;
molho inglês q/n;
1 colher (chá) de páprica picante;
mistura para refogar (alho, cebola) q/n;
2 batatas cortadas em cubos.

Modo de Preparo

Refogue a carne na manteiga, em fogo alto.

Eu gosto de por azeite na manteiga para que ela não escureça. Adicione a farinha e mexa bem. Acrescente o molho de tomate, e água para que cozinhe bastante. Ferva por 10 minutos. Tempere com sal e páprica, e tampe a panela deixando cozinhar até amaciar a carne. Junte as batatas e deixe cozinhar.

Ps.: Pus um azeite apimentado também que ficou maravilhoso. Essa receita pede para ser picante.
Pps.: Sempre confie no seu paladar. A receita é a base. Não a siga, mas a estude e faça do jeito que achar melhor, pois foi assim que eu fiz.

Prisioneiro de Azkaban


É na terceira parte da história de Harry que seu caminho começa a ser revelado. Novos personagens são inseridos e o livro deixa de ter essa cara infantilóide. A “maior idade” presente no livro é transferida também ao filme. Alfonso Cuarón opta por mudar totalmente a com sua direção a maneira de contar essa história. A película é escurecida e torna-se mais sombria.

Harry em seu terceiro ano corre perigo. Sirius Black, o Prisioneiro de Azkaban, está atrás da cabeça do jovem estudante de bruxaria. Foi o último filme que eu vi antes de ler o livro inteiro. Era sempre assim: Eu começava a ler, e um filme novo estreava. Este é considerado por mim, um dos melhores filmes da série. É evidente a diferença que existe entre os dois primeiros e os que vieram a partir do terceiro. Um divisor de águas.

Esse divisor de águas está presente também numa maturidade atingida pelos personagens. Eles cresceram, suas tramas são mais maduras e bem desenhadas. Há também uma variação no cenário. A história deixa de ficar aprisionada nos terrenos de Hogwarts e finalmente conhecemos outra locação do mundo mágico. Hogsmead, o povoado bruxo nos arredores do castelo que acolhe o Correio Coruja, a loja de doces Dedosdemel, a Casa dos Gritos e o bar Três Vassouras, onde é servida uma iguaria bruxa para os dias de inverno. A Cerveja Amanteigada.

É essa então a receita que eu escolhi para representar este livro. A cerveja é uma bebida não alcoólica que todos os bruxos devem tomar quando visitam o bar da Madame Rosmerta. A iguaria é descrita como: doce, cremosa e que aquece. Apesar de servida no inverno, para aquecer, eu ainda a prefiro gelada pois é excessivamente doce. Mas vamos à receita!

Cerveja Amanteigada
porção individual

Ingredientes
sorvete de creme derretido q/n;
leite q/n;
cobertura de caramelo q/n.

Modo de Preparo

Num copo qualquer coloque 1/3 da medida de sorvete de creme derretido, complete com leite e ponha para bater no liquidificador. Enquanto bate, acrescente a cobertura de caramelo para agregar. Mas deixe bater bastante, a cobertura não mistura assim tão fácil e fica tudo colado no fundo. Quando já estiver com uma cor castanha clara, despeje em um copo bonito, retire a espuma formada com uma colher e ponha no topo do copo para dar um charme extra. A Cerveja tem que deixar um “bigode”, aí é só beber!

Ps.: É possível acrescentar gelo enquanto bate. Aí você terá uma versão frozen da bebida.
Pps.: Se quiser coloque alguma bebida alcoólica cremosa na mistura e faça com que a receita se torne mais forte e realmente aqueça o frio.

domingo, 10 de julho de 2011

Câmara Secreta


Dando sequência ao projeto #SemanaHarryPotter, agora é a vez da Câmara Secreta, um dos volumes mais sombrios da série. Nesse, Voldemort volta como uma lembrança trancada dentro de um diário e põe em prática seus planos contra os nascidos-trouxas, ou em sua linguagem, sangue-ruins.

Há uma clara e triste referência aos processos de eugenia que nosso “mundo trouxa” sediou durante alguns períodos de nossa história. É talvez por isso esse seja um dos livros que eu menos gosto: Divisão entre os bruxos, um monstro cuja única função é limpar a escola de bruxaria dos assim considerados, sangue-sujo. Algo intragável até mesmo na literatura!

É por isso que a receita que eu escolhi para representar o livro está em seu começo, protegido dessa atmosfera. Uma receita tipicamente inglesa que o elfo doméstico Dobby deliciosamente derruba sobre a cabeça da esposa do chefe do abominável Tio Valter, de Harry. O pudim de passas da Tia Petúnia, uma medíocre dona de casa da classe média inglesa que passa os dias bisbilhotando os vizinhos com seu pescoço de girafa por sobre as cercas de Surrey.

Vamos lá então, essa receita é uma interpretação minha do famoso pudding inglês. Criado a partir de uma receita base* e da descrição do livro em que a autora diz como realmente se parece esse tal pudim: "...a obra-prima de Tia Petúnia, aquele pudim coberto de creme e violetas cristalizadas estava flutuando junto ao teto."

Pudim da Tia Petúnia
receita básica do pudding inglês

Ingredientes
120g de farinha de trigo com fermento;
pitada de sal;
85g de açúcar branco refinado;
120g de manteiga;
1 ovo grande;8 colheres (sopa) de leite;
Uvas-passas roxas e verdes q/n;
1 caixinha de chantilly pronto para bater;Violetas de açúcar (ou caramelizadas se encontrar).

Modo de Preparo

Misture todos os ingredientes secos e depois adicione o leite, ovo e passas. Ponha em uma forma untada, cubra com papel alumínio e ponha para assar no forno, em banho Maria. Sempre se lembre de completar a água, pondo mais água, já quente para não impedir o cozimento. Deixe esfriar e desenforme.

Bata o chantilly (se quiser usar creme de leite fresco, use, mas fique você batendo por duas horas o chantilly enquanto eu descanso. Também se pode trocar o chantilly por creme inglês, mas eu não sei fazer e nem onde achá-lo, então não vou ensinar) e confeite da maneira que achar mais apropriada. Para acompanhar a descrição do livro, cubra com violetas de açúcar e está pronto para servir!

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*A receita base é encontrada no livro “O Chef Sem Mistérios” do Jamie Oliver na página 208 se a sua for a primeira edição da editora Globo.


Pedra Filosofal

Comecei a Semana Harry Potter pelo primeiro volume da série. Harry Potter e a Pedra Filosofal. É nesse livro que Harry, com 11 anos descobre a partir do meio-gigante Hagrid que é um famoso bruxo no mundo mágico e que está inscrito na mais respeitada escola de magia da Grã-Bretanha.

Esse foi meu primeiro livro da coleção. Ganhei quando tinha incríveis dez anos de idade, do meu tio. Eu, ainda leitor imaturo, achei que as 98 páginas da edição eram um grande desafio, e acabei vendo antes o filme do que o final do livro.

É nessa parte da história que nos é apresentado o mundo bruxo de J.K. Rowling, com suas tradições, histórias e vestimentas. Além disso, o que me encantou na época foram as guloseimas bruxas que Harry compra em sua primeira viagem no Expresso de Hogwarts. Feijõeszinhos de todos os sabores, bolinhos de caldeirão, varinhas de alcaçuz e o sapo de chocolate. É esse último que eu escolhi para representar o primeiro ano de Hogwarts.

Desde que comecei a ler e conhecer o mundo bruxo de Harry, via essa receita estampada em blogs e sites baratos que falavam sobre o assunto. Planejava fazer, imprimia cópias da receita, mas me faltava, confesso, vontade. Resolvi então desempoeirar os arquivos virtuais e ir à busca da receita novamente. Refiz um pouco a criação para ficar mais simples e ao meu gosto.

Ps.: Faltou-me um pouco de magia para que o sapo pulasse, mas isso é só um detalhe.

SAPO DE CHOCOLATE
Receita de Palha Italiana

Ingredientes
1 lata de leite condensado;
1 pacote de biscoito de maisena;
2 colheres de achocolatado (Nescau);
2 colheres de manteiga ou margarina;
Chocolate de cobertura q/n

Modo de Preparo (de preguiçoso)

Essa é a melhor parte, a receita foi quase toda feita no micro-ondas!
Ponha o leite condensado, o achocolatado e a margarina em um refratário alto e leve ao micro-ondas. Tem que ser alto mesmo, senão escorre, transborda e depois vocês vêm reclamar! Deixe rodar lá dentro por 3 minutos e mexa. Devolva e novamente depois de 3 minutos vai parecer que tudo estragou. Perfeito, esse é o ponto! Mexa bem para liberar o vapor e vamos à outra melhor parte!

Despeje num saquinho daqueles de freezer todo o pacote de biscoitos e feche. Com um martelinho de carne destrua toda a bolacha deixando somente a “farinha” e alguns flocos.

Ponha então tudo em uma forma só e misture até virar uma massinha. Depois de esfriar um pouco (para não queimar as mãos) molde a mistura no formato de um sapo, ou o mais próximo que você conseguir deixá-la. Estando feliz com seu trabalho, derreta o chocolate de cobertura em uma vasilha no micro-ondas, e cubra todo o sapo com uma fina camada de chocolate derretido. Quando a cobertura endurecer, está pronto para servir. Cuidado, eles podem dar um salto bem dado que vai te fazer perdê-lo de vista!

sábado, 9 de julho de 2011

Semana...






Como muitos devem saber (eu espero) chegará ao fim, nessa semana a saga literário-cinematográfica do não-mais-tão-bruxinho-assim inglês. Eu posso, com orgulho dizer que vivi cada momento dessa saga infanto-juvenil e agora espero seu fim no cinema, assim como esperei seu fim nos livros, em 2007.

No dia 20 de julho de 2007 eu estava esperando, ansiosamente a abertura das caixas que continham o último volume da série: Harry Potter and the Deathly Hallows, mas somente poderia encostar no livro quando o Big Bem badalasse as 24h. Sim, dependíamos do horário londrino, onde a criadora desse mundo esperava, com um seleto grupo de crianças, dentro de seu castelo em Edimburgo, para começar a leitura do primeiro capítulo da obra.

E assim foi, devorei o livro, ainda mais que havia torcido o pé. Passei as férias na cama, viajando com Harry, Ron e Hermione. Agora chegou novamente esse momento, e eu resolvi nos presentear com uma deliciosa postagem dividida em capítulos, cada qual referente a um livro da série, com uma receita bruxa ou não que a meu ver mais representa cada história. A Pedra Filosofal, a Câmara Secreta, o Prisioneiro de Azkaban, o Cálice de Fogo, a Ordem da Fênix, o Enigma do Príncipe e as Relíquias da Morte passarão por aqui em sete posts em que eu tentarei passar minha experiência com a história e com a receita escolhida.

Até logo menos!

Nox

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Chi Fu rende uma receita

Essa semana fui almoçar com meu tio num restaurante chinês no bairro da Liberdade. Na verdade, o convite surgiu de repente. Eu havia tido que fazer meu pré-cadastro no Detran, para começar as aulas de formação de condutor, e na volta, um problema com a linha verde do metrô me fez resolver dar uma voltinha pela avenida Paulista. Como não havia tomado café, corri pro primeiro Starbucks aberto e degluti um copão de americano, com chocolate e açúcar de baunilha.

Nesse momento de espera, abro meu celular e resolvo acordar o mundo. Ainda eram 9h e ninguém estava online no meu twitter. Jogo alguns convites no ar, e logo meu tio que estava dando aula me responde. "Consegue esperar até o almoço?". Eu, de férias como estou, aceitei prontamente. Enrolei até chegar as 11h, horário marcado para eu chegar na estação Liberdade do metrô, agora bem mais vazia. Me atrasei pontualmente 15 min, mas ele não aparentava estar zangado. Acho que entendeu a morosidade dos subterrâneos.

Fomos ao restaurante Chi Fu, ele me havia confessado nunca ter ido para lá, mas que sempre teve vontade, e fora impedido por horas de espera por uma mesa. Dessa vez estava vazio. 11 e pouquinho da manhã, e fomos os primeiros clientes. Pedimos uma mesa para dois, mas só haviam mesas para dez, e esse não foi um erro de comunicação com as garçonetes realmente chinesas. O restaurante, segundo meu tio, era muito parecido com os chineses que ele visitou (não os populares, mas os mais ajeitados) em sua viagem/reportagem "No Meio do Império do Meio" para a revista Imprensa há pouco mais de um ano.

Primeiro um chá. Não me atrevo a dizer de que, até porque minha primeira experiência com chás orientais foi com esse mesmo tio, há uns dez anos ou mais em seu templo budista. Ao final da cerimônia, uma gentil moça japonesa (não era senhora, acho que era até mais nova que minha mãe) me ofereceu o "chá". Eu gostava de chá. Mate Leão, na verdade, com açúcar. Eu dei um gole e bem como qualquer criança fechei a cara com o amargo. Acho que o calor não me atrapalhou, foi mesmo o sabor amargo, e todos riram, inclusive essa moça. Meu tio relembrou esse incidente. Agora bem mais crescido e com meu paladar preparado, tomei sem problemas esse chá. Mas isso não melhorou seu gosto de água morna. Havia mais água que infusão.

Mas vamos aos pedidos. Meu tio, exímio conhecedor dagastronomia oriental que foi o "tradutor" daquele menu. Pepino do mar, língua de pato, barbatana de tubarão... Ele disse que era bom, mas não arriscamos. Pedimos uma porção "pequena" de camarões gigantes no vapor,
uns bolinhos fritos de carne que não achei o nome chinês, mas parecem gyoza, e um macarrão feito de "massa branca" com carne de porco. Porções generosíssimas de comida para apenas dois. Comi até me empanturrar. Sobrou comida e eu trouxe para casa.

O macarrão e os bolinhos comi no dia mesmo, na janta, mas os camarões, eu guardei e os fiz hoje, numa preparação simples, conhecida, e saborosa. E essa é a receita de hoje. Sem muitas medidas, nem quantidades, pois é assim que cozinho.

Camarão à milanesa

Uma porção de camarões cozidos ao vapor descascados e sem cabeça (no original eles estão crus). É legal manter o rabo, dá um charme;
Amido de milho;
Farinha de rosca;
Ovo;
Sal.

Após limpar todos os camarões já cozidos, eu os preparei à minha milanesa. Primeiro no amido, depois no ovo com sal e por último na farinha de rosca. Os pus para fritar até dourarem um pouco, não precisei me preocupar com o tempo de fritura, pois eles já estavam cozidos. Se estiverem crus, fique atento à coloração da parte de c
arne que fica sem farinha, próxima à cauda, ela ficará rósea.

Molho tártaro

Esse molho tem outra história interessante. No final de semana fui com minha família à um restaurante perto de casa, e de entrada minha mãe pediu um tipo de peixe que era servido à milanesa com molho tártaro (alguma semelhança com a minha receita?). Apesar de já tê-lo feito de várias maneiras, minha mãe se apaixonou por aquele tão simples. Pediu reposição do molho umas três vezes, esse que ela comeu com arroz. Tentei fazer uma versão adaptada daquele molho, para acompanhar os camarões.

Duas colheres de vó de maionese;
Meia cenoura ralada e picada;
Uma colher de molho de mostarda.
Mistura tudo. Sério, é simples assim.



















Eu, inspirado pelos grandiosos coquetéis de camarão, fiz uma montagem parecida no pote de molho, melhorando a disposição e apresentação desse prato reaproveitado. Posso garantir que eles ficaram ótimos, e esse truque da milanesa pode ser usado na lula, comprada já cortada no supermercado, porque ninguém merece limpar e cortar esse molusco escorregadio. O amido também é substituído (pela minha mãe) por farinha de trigo, quando o assunto é carne vermelha ou de aves, fica ótimo do mesmo jeito, porque ele impede que os sucos da carne saiam durante a fritura.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Cupcake psicodélico

Depois de vasculhar novamente nas minhas receitas, e "assessorar" uma twittmãe amiga de minha prima em sua festa de aniversário para o filho Francisco, tudo isso em 140 caracteres, passei minha receita básica de bolo, receita de família que fui obrigado a manter em segredo, mas não aguentei (#minhabocagrande) e saio passando para todo mundo, de tão simples e gostosa que fica!

É o seguinte. Só seguir a receita que já está no blog (tirando o chocolate), e separar em potinhos.
Eu separei somente em três, e coloquei as três cores primárias (corante alimentício, por favor) nas artes. Vermelho, azul e amarelo.Cada uma em um pote respectivamente.

Se quiser e tiver paciência, faça as cores do arco íris. Dentro de cada forminha de papel, eu coloquei uma colherada intercalada de recheio, e saíram essas "belezuuuuuras".

Vamos falar de comida?

Demorou, mas acredito que encontrei a identidade do meu blog. Já foi depósito de escritos sem sentido, tarefas, redações... o que me leva a questionar: "Eu gosto de ler isso?" Não. Deixei o blog inativo, e agora o retiro das trevas desse mundo de logaritmos e com um assunto saborosíssimo. Como Julie Powell, com sua jornada pela culinária francesa de Julia Child, resolvo publicar minhas investidas culinárias. Inspirado também pela brasileira Tatiana do Panelaterapia vou dividir com quem se interessar receitas como já havia publicado no antigo formato do blog. Juliana Freitas do Ai, meus sais! me fez tomar vergonha na cara, eu reabri os olhos pra esse blog empoeirado, ao me citar em um de seus posts, pela tentativa de preparação da minha receita de bolo, publicada em dezembro de 2011 nesse blog . Espero que alguém leia e tire proveito desse blog.

ps.: Assim que eu aprender, melhoro o layout dessa coisa.
pps.: Esperem que em breve vou lançar a receita de um cupcake que eu fiz essa tarde!